04/05/2010

Argumento anti-solipsistas e experiencialistas ( vulgo, sabichão moralista)

Você tem um amigo que já viveu tudo, sabe tudo e conta uma história sobre tudo?

Aquele cara experiente, cheio de vivência ( ou suposta vivência por osmose ); aquele cara que sempre evoca um caso real para justificar o argumento dele contrário ao seu? O sujeito que sempre usas as expressões, "eu vi", "mas tem um caso que", "bom, pelo que eu sei" ou "até onde vai meu entendimento". Sabe de quem eu tô falando, não é? Todo mundo tem um amigo/colega assim.

Seus problemas acabaram:

1- Suponhamos um sujeito ( esse seu amigo mala) que crê que a sua experiência ou vivência pessoal e singular seja o único valor de verdade.

2-Suponhamos que esse sujeito tenha uma opinião contrária ao assassinato.

3-Pode-se deduzir três coisas: ou esse sujeito matou alguém ou esse sujeito está morto ou esse sujeito matou alguém e está morto.

Portanto: Se seu amigo está vivo, ele é assassino.


Um comentário:

oi.