Eu deveria vir aqui com certa regularidade pra compartilhar com vocês alguma história dessas novas velhas novas aventuras - reais ou não, tanto faz - de rapaz do interior, espremido e cochilando às seis e meia da manhã num ônibus lotado rumo ao Jabaquara (ou Conceição, tanto faz).
Talvez uma cena ou outra dessas cenas muito loucas, que sempre impressionam um rapaz do interior, recém-chegado na capital.
Av. Bandeireantes às sete horas da manhã forçaria o diabo a rever seus conceitos de castigos eternos. Porque a sensação de lentidão é tanta, que às vezes a impressão que eu tenho é que o motorista engatou a marcha moonwalker. Mesma sensação de uma baldeação na Linha Amarela-Linha Verde, na Consolação, às dezoito horas. É tão movimentado como o ramadan.
E dia desses, vi um sujeito morando numa árvore, na 23 de maio - em pleno 2012 - na cidade mais rica do país.
Eu deveria escrever qualquer coisa sobre a minha contínua e sempre primeira impressão de São Paulo.
Normal. E não. Ainda não tenho nada a dizer sobre isso.
Mas, olha só, o Bernado Carvalho disse umas coisas legais, bem legais, sobre São Paulo.
Tá certo?
É isso.
Tá certo?
É isso.
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