23/09/2010

In limbo



"Se você quer imaginar um ser humano esvaziado e gratuito, pense em um escritor que terminou de escrever um livro e ainda não começou a trabalhar no seguinte. Poucas figuras são tão patéticas, carentes e deslocadas. Na verdade, nós, escritores, sempre nos metemos em enrascadas durante esses períodos em que, estacionados no maldito limbo da não-criação, que para nós esquivale à não-existência, temos de conviver com uma cabeça vazia e, por que não dizer?, inútil.

É quando nos interessamos por tudo, o que equivale a se interessar por nada." 

(André de Leones, Preencher Espaços.)

 Ok, sou eu. Ou quase.

2 comentários:

  1. Marcos,

    Tenho certeza que tens algo aí, escondidinho, como todo bom mineiro.

    Segue teu coração. Nada nessa vida é certo, nada nessa vida é errado.
    Tudo é tão ridículo. Somos tão pequenos diante da vida. Para quê se preocupar?

    És um moço tão jovem e com uma sensibilidade e talento que salta aos olhos. Pela qualidade dos textos aqui, e coisas que suas que li pela internet afora, sei que estás a preparar algo muito bom para nós, leitores.

    Bjo

    ps: gosto de ler e sempre prefiro não comentar, mas senti um "tristezinha" nessa sua citação e quis dar um oi. : )

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  2. Meu nome não é Jonny30 de setembro de 2010 às 12:49

    Muito bom esse texto do André.

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oi.