"Drummond, João Cabral e Bandeira. Essa tríade. Uma vez me perguntaram: quais são os dois melhores poetas do modernismo brasileiro? E eu então respondi: dois eu não respondo não. Se você me perguntar três, eu respondo. Dois não. Porque senão eu farei uma injustiça de acordo com a minha própria admiração. Bandeira me marcou pelo lado da simplicidade, do domínio de temas aparentemente simples e que não daria para fazer poesia. O Drummond, que era mais pomposo na escolha dos temas. O Pierre Santos é que tem uma frase boa. Um dia ele me disse: 'o Drummond pega uma banana e vai comendo a banana e o João Cabral vem atrás. A hora que o Drummond joga a casca da banana fora, o Cabral cata e faz um poema sobre a casca da banana'.
Libério Neves, entrevista a João Pombo Barile, edição especial de Novembro do Suplemento Literário de Minas Gerais.
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Recomendo muito, principalmente aos interessados em poesia, não apenas na forma ou estética, mas nas questões de consumo e absorção da produção poética pelo circuito literário.
O Suplemento é muito bom. Essa edição especial está fora de série. Um elogia a boa poesia.
ResponderExcluirO Suplemento Literário é muito bom.
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