"- Sabe o que é engraçado? - ele apoiava-se na parede. - Quando as pessoas avisam que tão te dizendo a verdade. - Escorregou o corpo para o chão. Sentou ao lado dela.
- Como assim?
- Por que ninguém te diz 'pra ser desonesto, eu...'? 'Na mentira, eu...', 'Mentirosamente, eu...'? As pessoas sinalizam a verdade - ele disse. - É como se a mentira fosse esperada, mas a verdade surpreendesse."
Luisa Geisler, Contos de Mentira, Record, 2011. p. 19
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oi.